Consultas de Endocrinologia Pediátrica

A endocrinologia pediátrica demanda de entendimento sobre pediatria e endocrinologia para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de distúrbios hormonais em crianças. É importante se atentar que o crescimento de crianças e adolescentes deve ser acompanhado, desde o nascimento até alcançar a estatura final. Os problemas hormonais requer intervenção em tempo hábil e acompanhamento por especialista.

CONSULTAS

Dra. Danielle Barboza

3/28/20252 min read

Endocrinologia pediátrica, quando procurar esta especialidade?


    A Endocrinologia é a área responsável pelo tratamento de doenças ou transtornos de glândulas endócrinas, as responsáveis por produzirem os hormônios.

   Na pediatria, o especialista desta área é focado no diagnóstico e tratamento de distúrbios endocrinológicos durante a infância e adolescência tratando de problemas hormonais, distúrbios de crescimento, diabetes, obesidade, tireoide, erros inatos do metabolismo, e distúrbios relacionados a identificação de gênero.

      Durante o período de crescimento, a criança apresenta alterações na produção hormonal que podem resultar no prejuízo de seu desenvolvimento metabólico do organismo, daí a necessidade de um acompanhamento com um endocrinologista pediátrico.

     O acompanhamento com este profissional pode ser feito desde o nascimento da criança até o fim da adolescência, mais especificamente até a conclusão da puberdade (por volta dos 20 anos de idade).

    As doenças que o endócrino pediatra acompanha com mais frequência são: baixa estatura, obesidade, puberdade precoce, diabetes, alterações nos hormônios da tireoide, hipertensão e qualquer doença relacionada a alterações na produção de hormônios e metabolismo dos ossos. Assim como as doenças apresentadas durante o período neonatal, como hipoglicemia, distúrbios da diferenciação genital e hipotireoidismo congênito (diagnosticado no teste do pezinho).

Quando procurar um endocrinologista pediátrico?

   Algumas condições levam os pais a buscarem atendimento com um endocrinologista pediátrico, geralmente o pediatra requisita que a criança tenha acompanhamento de um especialista nessa área quando necessário, entretanto, os pais e responsáveis também devem ter autonomia para procurar esse profissional quando for preciso.

     Alguns sinais e sintomas podem ser avaliados e detectados de forma adequada por um profissional, mas conhecer as alterações que exigem a atenção de um especialista ajuda os pais e responsáveis a contribuírem para o diagnóstico precoce, assim como para o melhor tratamento.

    Entre as condições que podem levar a criança e adolescente a uma avaliação com um endocrinologista pediátrico estão o desaceleramento do crescimento, sobrepeso e obesidade, sinais de puberdade precoce (antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos), sintomas como emagrecimento, aumento da frequência urinária e sede constante (compatíveis a diabetes 1), e fraturas ósseas que acontecem com frequência.

Além disso, o especialista deve ser procurado para avaliação em casos como:

  • Criança ou adolescente que apresentem baixa estatura;

  • Criança ou adolescente com diagnóstico de diabetes;

  • Criança ou adolescente com diagnóstico de obesidade;

  • Criança ou adolescente com dislipidemia (índices elevados de colesterol);

  • Alterações frequentes no peso;

  • Alterações da tireoide;

  • Alterações da puberdade;

  • Criança ou adolescente com bócio, nódulo ou alteração de funções da tireoide;

  • Criança ou adolescente com tumor cerebral com localização hipotalâmico hipofisária;

  • Criança ou adolescente com raquitismo;

  • Criança ou adolescente com dores, ou fraturas ósseas sem motivos aparentes;

  • Adolescentes com distúrbios menstruais ou excesso de pelos;

  • Meninos ou adolescentes com ginecomastia (crescimento de mamas fora do normal em meninos);

  • Criança ou adolescente com alta estatura, com crescimento anormal acelerado;

  • Crianças com desenvolvimento puberal precoce;

  • Adolescente com desenvolvimento puberal tardio, sem sinais até 14 anos em meninos e 13 anos em meninas;

  • Crianças ou adolescentes que nasceram pequenos para sua idade gestacional;

  • Crianças ou adolescentes que tenham síndromes genéticas associadas a distúrbios do crescimento;

  • Falta de identificação com o gênero de nascimento;

  • Ambiguidade genital.